Portugal participou na 1ª Grande Guerra Mundial ao lado dos Aliados. Em março de 1916 Portugal apresa as embarcações
na costa lusitana, justificando a declaração oficial de guerra a Portugal pela
Alemanha, a 9 de março de 1916 (apesar de desde 1914 já existirem combates entre tropas portuguesas e alemãs
junto às fronteira das colónias em África).
As ilhas Atlânticas tiveram grande importância para os ingleses pela
contribuição que podiam dar no estabelecimento das comunicações por cabos
submarinos. Cabo Verde, Mindelo, Lisboa
foram um ponto estratégico do Atlântico no domínio das comunicações. Em Porto Grande foi criada uma base
militar e naval, onde era favorecida a função de porto de escala para
reabastecimento de combustível, carvão e água para as rotas vindas do Oriente,
via África do Sul, América do Sul, Argentina e Brasil. O porto e as embarcações
depressa se tornaram alvo fácil para os submarinos alemães e Portugal tinha
nesta altura como triângulo estratégico das bases militares navais, Lisboa, Açores e Cabo Verde.
Em 1901, foi estabelecida uma
linha de comunicações de cabos para a América do Sul que passava pela Madeira,
S. Vicente, Ascensão, Sta Helena e Cabo, e como linha suplementar, assentaram
outra para partida da Madeira para as colónias inglesas da África Ocidental,
Gâmbia, Serra Leoa, Nigéria. Os alemães tentaram quebrar o monopólio britânico
sobre os cabos submarinos, mas manteve-se até 1914.
Em março de 1915 foram
apreendidos no porto do Funchal, os vapores alemães Colman, Petrópolis, Quagbo e Hoahperd que passaram para o Estado Português com os nomes,
Madeira, Porto Santo, Deserta e Machico.
Em 3 de dezembro de 1910 o
Funchal foi bombardeado pelo submarino alemão U-47 que se escondera nas
Desertas afundando na baía a canhoeira francesa Surprise, o Kangurou, e
o vapor Décia, o vapor mercante
inglês.
Em 12 de dezembro de 1917, o
Funchal foi bombardeado por um submarino alemão. Mas o vapor Dekade I alvejou o submarino.
A 14 de outubro de 1918, o
submarino alemão U-13 atacou o
paquete S. Miguel.
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