sábado, 27 de abril de 2013

1º centenário da Primeira Grande Guerra Mundial na vertente da salvaguarda do Património Cultural Subaquático


A UNESCO propõe-se celebrar em 2014 o 1º centenário da Primeira Grande Guerra Mundial na vertente da salvaguarda do Património Cultural Subaquático (PCS). A partir desta data os artefactos submersos, em consequência dos combates navais verificados, passarão a estar protegidos pela Convenção 2001 da UNESCO.
O Conselho Consultivo, Científico e Técnico da Convenção 2001 UNESCO, recomendou, em Resolução já aprovada na sessão de abril 2012, a organização de um evento comemorativo que versasse o património cultural submerso daquela época histórica, e a preparação de atividades de sensibilização. Também recomendou a devida atenção a questões mais sensíveis e humanas relativas à perda de vidas resultantes deste conflito mundial.
Entre 28 de julho de 1914 e 11 de novembro de 1918, milhares de embarcações foram afundadas no decorrer da 1ª Grande Guerra e milhões de pessoas perderam as suas vidas durante este conflito. A experiência da guerra deixou um trauma coletivo nos anos subsequentes. Muitos soldados regressaram em grande sofrimento físico e psicológico. Aqueles que combateram neste conflito são referidos como “Geração Perdida”. A guerra teve um impacto permanente na economia, bem como na economia social. Foi o fim de uma era de estabilidade e o trauma causado pelo número de vítimas foi manifestado de várias formas.
Ao nível intergovernamental, a Liga das Nações encerrou a guerra na Conferência de Paz em Paris. Foi esta a 1ª Organização internacional de forma permanente cuja missão principal foi manter a paz no mundo. O objectivo desta reunião foi o de fixar o novo mapa político da Europa, as indemnizações de guerra a pagar pelos alemães aos Aliados e as condições de desmilitarização dos países vencidos. Desta conferência resultaria o Tratado de Versalhes que os alemães foram obrigados a assinar em Junho de 1918.
A Liga das Nações, foi a antecessora das Nações Unidas.
No âmbito do património cultural subaquático, muitos sítios históricos permanecem submergidos, como resultado dos inúmeros conflitos navais: o número total de baixas em contexto militar e naval ascende a 35 milhões de pessoas, grande parte delas pereceram em combates navais.

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